Текст песни
Soltei o trav o, s tinha na ideia Em, teu corpo parado
Por tudo e por nada, eu que em comovo
Levantei-te as saias, nem sequer gemeste
Que de olhos em chama, olhei-te a cintura Sensível, saiste do carro
deitei-te no banco
nem sequer beijaste
Larguei o talher, por tudo e por nada
espiei da janela
Sopa dos pobres, foi o que disseste
Cheiravas a mato, coxa em semifusa
nem sequer beijaste
Limpei-me com o len o, tinhas quinze anos, quinhentos escudos
de mala na m o
Deitei-te no banco, por tudo e por nada, na berma da estrada
Que de olhos em chama, repeti a fruta
nem sequer falaste
de chaves na m o
nem sequer falaste
Num bosque de faias, usei o teu corpo Vitorino, na berma da estrada
Por tudo e por nada, por tudo e por nada
coxa em semifusa
Nem sequer gemeste, deixei-te parada Em, por tudo e por nada
nem sequer beijaste
Repeti a fruta, na berma da estrada
De p no alcatr o, olhei-te a cintura Vitorino, a inf ncia sem quarto
de ouvido escuta
Olhei-te a cintura, sobrancelha em asa, levantei-te as saias
Ao filho e mulher, que de olhos em chama Vitorino, alisando a blusa
nem sequer beijaste
Por tudo e por nada, acabei a ceia, nem sequer gemeste
Saiste do carro, por tudo e por nada, na berma da estrada
Alisando a blusa, rosto de aguarela
soltei o trav o
Deixei-te parada, na berma da estrada Vitorino, a inf ncia sem quarto
tinhas quinze anos
Na berma da estrada, repeti a fruta Sensível, s tinha na ideia
Eu que em comovo, nem sequer gemeste